A linha de revestimentos antivirais da Cipatex®, lançada para atender segmentos como moveleiro, hospitalar e automotivo, foi submetida a testes rigorosos que comprovam a sua eficácia em inativar o vírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19, em três minutos. Para garantir proteção, os materiais recebem um aditivo de micropartículas de prata e sílica desenvolvido pela Nanox, empresa de nanotecnologia.

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Coronavírus

Existem vários tipos de coronavírus que podem afetar animais e seres humanos, mas nem todos têm a capacidade letal e alta taxa de infecção. Pertencem à mesma família, a coronaviridae, porém dentro dessa família se dividem em diferentes gêneros, os quais apresentam diversas espécies. As espécies que pertencem ao gênero alfa atacam apenas animais, enquanto as do gênero beta atingem os humanos, sendo a espécie Sars-Cov-2 a responsável pela pandemia que assola o mundo. 

Testes e eficácia

Para comprovar a eficácia de materiais que inativam o vírus da Covid-19 é preciso utilizar cepas que atingem as pessoas e não os tipos de coronavírus que só afetam os animais. Para isso, é necessário uma estrutura de testes mais complexa e um nível de biossegurança 3, encontrados em laboratórios NB-3 que são bem raros. No caso dos revestimentos antivirais da Cipatex®, a utilização da espécie Sars-Cov-2 nos testes comprova a eficiência dos materiais contra o coronavírus causador da Covid-19.

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Os produtos foram submetidos a testes conduzidos pela empresa especializada Quasar Bio, referência em ensaios com SARS-CoV-2, e que possui seus laudos protocolados pelo Prof. Dr. Lucio Holanda Gondim de Freitas Jr, especialista no assunto. Os ensaios são feitos em laboratório NB-3 e obedecendo às Boas Práticas de Laboratório (BPL). 

O diretor e cofundador da Nanox, Daniel Minozzi, reforça a importância da escolha correta de materiais antivirais, já que muitos players do mercado nacional e internacional afirmam que possuem produto virucida e eficiente contra o coronavírus de maneira genérica. “Geralmente fazem testes com os alfacoronavírus e alegam que, por possuírem estrutura e composição parecidas e por serem eficientes contra o tipo genérico, também serão contra o Sars-CoV-2”, comenta. Vale ressaltar, ainda, que os testes em tipos de coronavírus que só afetam os animais não exigem tanto investimento, já que podem ser realizados em laboratórios de nível de segurança biológica NB-2.

Minozzi também afirma que potencialmente qualquer espécie de betacoronavírus pode infectar o ser humano, mas o grande diferencial do Sars-CoV-2 é justamente a sua alta taxa de infecção e a sua capacidade de contaminar superfícies e objetos, onde outros vírus morrem relativamente rápido. “Geralmente um vírus comum é inativado em um ambiente estranho ao que ele normalmente convive, em questão de alguns minutos, enquanto o Sars-CoV-2 tem uma sobrevida extremamente maior que todos os outros vírus que tivemos contato até hoje”, destaca.

Tecnologia

Baseada na prata como princípio ativo, a tecnologia Nanox, empregada nos revestimentos antivirais da Cipatex durante o processo de produção, é eficiente contra um amplo espectro de microorganismos, como bactérias, fungos e vírus, incluindo o que causa a Covid-19. 

Os materiais já saem da fábrica com o composto que têm a capacidade de inativar 99,72% do Sars-CoV-2 e outros em apenas três minutos de contato. “O curto intervalo de tempo que os produtos se mostraram eficazes se deve ao efeito da natureza da tecnologia aliado à dosagem adequada. A prata oxida a camada de gordura que protege o vírus e assim este é eliminado. Temos comprovações tanto contra os tipos alfa e betacoronavírus, além de vírus bacteriófagos”, complementa o diretor da Nanox.

Segundo a coordenadora de laboratório da Cipatex®, Andreza Scudeler, a linha antiviral da empresa é uma grande aliada no enfrentamento da pandemia, considerando que se alguma pessoa infectada expelir gotículas de saliva ou tocar com as mãos contaminadas nos revestimentos, a tecnologia empregada age para inativá-lo diminuindo o risco de contaminação cruzada. “Com o evento da pandemia, a Cipatex pesquisou diferentes tecnologias disponíveis no mercado de forma a desenvolver um produto que fosse realmente eficaz contra o Sars-CoV-2 e, com a utilização das micropartículas de prata e sílica da Nanox, nosso material apresentou atividade virucida comprovada cientificamente contra o vírus que causa a Covid-19.”

“Investir em pesquisa e soluções que atendam as reais necessidades do mercado, principalmente em um momento tão delicado e de mudanças de conceito, ganhou ainda mais relevância. O nosso objetivo com a linha antiviral é oferecer produtos seguros e que ajudem a combater a pandemia, por isso a importância de testes rigorosos e laudos que comprovem a sua eficácia”, completa Silvio Martins, head de marketing da Cipatex®.